domenica 26 giugno 2011

Marcos Quinan, quattro poesie.

Marcos Quinan, quattro poesie.

Um artista multimídia, timidez revelada em seu semblante sempre sereno, Marcos Quinan é um inquieto apaixonado pela arte brasileira. Autodidata, se define como um aprendiz que tem a necessidade de conhecer o Brasil em todas as suas expressões culturais e mostrá-las aonde puder.

Nascido em Ipameri-GO, não esconde o orgulho de ter escolhido a Amazônia como o chão propício para expandir sua inspiração que o faz aplaudido produtor, compositor, teatrólogo, artista plástico, fotógrafo, agitador cultural e escritor.



Marcos Quinan è un artista multimediale, timido e sempre sereno, irrequieto e innamorato dell’arte brasiliana. Autodidatta, si definisce un apprendista bisognoso di conoscere il Brasile in tutte le sue espressioni culturali per mostrarle ovunque.

Nato a Ipameri – GO, non nasconde l’orgoglio di aver scelto l’Amazzonia come terra propizia per accrescere la sua ispirazione, che l’ha reso applaudito produttore, compositore, autore di teatro, artista plastico, fotografo, promotore culturale e scrittore.



Vestígios no olhar

Há nos teus braços
na precisão dos contornos
a pele da juventude
sem nenhuma palidez
e o maternal delatado
que olho com polidez

Há nos teus braços
marcas de outros caminhos
que te lançaram com avidez
e vestígios de um amor
que o instinto quase desfez

Há nos teus braços
todos os ângulos
dos gestos lânguidos
que têm o prazer

Há nos teus braços
o sensual desenho
de sol passeando
no horizonte das tardes

Há nos teus braços
um pedaço de mim
crucificado

Há nos teus braços
solidão e intenções
reparando, sem reparar
o abraço do meu olhar



Vestigi nello sguardo

C'è nelle tue braccia
nella precisione dei contorni
la pelle della gioventù
senza alcuno squallore
e la maternale denuncia
che guardo gentile

Ci sono nelle tue braccia
segni di altri cammini
che ti legarono con avidità
e vestigi di un amore
che l'istinto quasi ha distrutto

Ci sono nelle tue braccia
tutti gli angoli
dei gesti languidi
del piacere

C'è nelle tue braccia
il sensuale disegno
di sole passeggiando
nell'orizzonte dei pomeriggi

C'è nelle tue braccia
un pezzo di me
crocefisso

Ci sono nelle tua braccia
solitudine e intenzioni
notando, senza notare
l'abbraccio del mio sguardo



Meu poema

Se não soarem como
simples palavras
harmonizadas na estética
mas ardendo
no universo da procura
se soarem como
ferimentos da luta
entre a angústia
e o amor
conterá o poema
vestígios da minha alma
em casca e dor



Mia poesia

Se non suoneranno
come semplici parole
armonizzate nell'estetica
ma brucianti
nell'universo
del mio cercare
se suoneranno
come ferite della lotta
tra l'angoscia
e l'amore
conterrà la poesia
vestigi della mia anima
in corteccia e dolore



Pedindo

Mergulhar profundamente
nos teus olhos
procurar-me em teu corpo
num desejo latente
de me ter
somente através dele
e poder te dizer
pedindo
depois eu quero mais



Chiedendo

Tuffarmi profondamente
nei tuoi occhi
cercarmi nel tuo corpo
in un desiderio latente
di avermi
soltanto attraverso di lui
e poterti dire
chiedendo
dopo ne voglio ancora



Depois do teu corpo

Depois do teu corpo
nem banho
para que o teu cheiro
repouse em minha pele
e me deixe
pelo menos por um dos sentidos
ainda te ter



Dopo il tuo corpo

Dopo il tuo corpo
non mi bagno
affinché il tuo odore
riposi sulla mia pelle
e mi lasci
almeno con uno dei sensi
averti ancora

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